01 abril 2010
Os Limites do Controle
Tenho alguns diretores favoritos, filmes favoritos e atores. Já assisti muita coisa, e ao longo do tempo fui juntando filmes que entraram pra minha listas de favoritos. O difícil é definir o estilo de filme que mais gosto, se é no estilo de Clube da Luta, no estilo Hitchcock, estilo Guy Ritchie, não sei. Sei que gosto de ser surpreendido e o Jarmusch é um diretor que me surpreende toda vez. Ele é muito bom. De todos os filmes dele que já vi esse com certeza é o mais experimental, não consegui absorver por inteiro ainda, uma hora eu consigo. Imaginem um filme parado, com muita subjetividade, mistério, metalinguagem, etc. Imaginou? Bom, acabaram de resumir o "Os limites do controle". Ele chega a ser mais misterioso e quieto do que aquele dos irmãos Cohen, "Onde os fracos não tem vez", que é um dos filmes que eu mais gosto. Não quero que me entendam mal, não estou criticando o filme, falando que é chato, parado, tedioso, não. Estou falando que é preciso ter paciência e pensar muito, tentar entender cada detalhe, cada fala (as poucas que existem) e absorver tudo. Acima de tudo desviar o foco da nudez que existe no filme, eu não consegui, afinal, colocaram uma menina sensacional pelada na cama. Mas isso é outro assunto.
É o tipo de filme pra se ver quando se está bem quieto, em paz, num domingo, de preferência sozinho pra não ficar ouvindo coisas do tipo "que saco, quero ver ação". Eu gostei muito do filme, tomara que gostem também.
Ficha Técnica:
Título Original: The limits of control
Gênero: Policial, Drama e Suspense
Duração: 116 min.
Origem: Estados Unidos, Espanha e Japão
Direção: Jim Jarmusch
Ano: 2009
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